Final de semestre, primeira maquete.
O professor escolheu uma casa composta por diversos planos encaixados, sobrepostos e muitas linhas, um desafio para quem nunca tinha feito uma maquete arquitetônica na vida!
Tendo os cortes, fachadas e isométrica do projeto da Casa Schröder, literalmente pus as mãos à obra. Um modelo virtual no Sketchup ajudou a ter a visão tridimensional que precisava para monatr a maquete. ( http://sketchup.google.com/3dwarehouse/details?mid=be7fe241913757fe93291b4e2d54d00d&prevstart=0)
Os materiais utilizados foram:
-> papel pluma 4 mm para grande parte da maquete;
-> papel hörle 2mm (folhas duplas) para os pisos internos;
-> papel triplex 1mm (também com folhas duplas) para paredes internas e alguns detalhes que necessitavam de menos espessura;
-> acetato para os vidros;
-> pasta escolar na cor azul para a clarabóia;
-> papel contact cinza para esquadrias;
-> madeiras de 3 e 4 mm para os detalhes;
-> tinta acrílica para pintura;
-> cola de isopor e cola de contato;
-> um total de 11h e 2 ton de paciência para confeccioná-la!
>> Primeiro recortei os pisos no hörle. Em seguida as paredes em pluma foram adicionadas e temporariamente coladas com fita adesiva. Quando tudo estava bem encaixado, colei-as com cola de isopor. Claro que uma musiquinha foi essencial na confecção da maquete!
>> Com algumas partes já pintadas.
>> Já nasceram as janelas, esquadrias, o furinho misterioro (patenteado!).. e até uns corninhos nasceram...
>> Com as madeirinhas coloridas, portas e clarabóia.
>> A cerejinha do bolo... Quanta felicidade!
>> (escada)
>> Mais uma cereja...
>> ...o calunguinha.
>> CES'T FINI!!!! Depois da longa jornada, a maquete ficou pronta... MAS SERÁ QUE RESISTIRÁ À VIAGEM DE ÔNIBUS?!?!?!
>> SIM! Ela sobreviveu!
>> Produção em série. Meu lote: 173758-2008/1
A CASA SCHRÖDER - GERRIT RIETVELD
http://www.yangsquare.com/schroder-house-gerrit-rietveld/
Breve Introdução
Gerrit Rietvield nasceu em 24 de junho de 1888, foi um arquiteto e designer de produto neerlandês.
Ainda estudante, Rietveld trabalhava com marcenaria e produção de mobiliário. Influenciado pelo movimento artístico De Stijl, projetou em 1924 a Residência Schröder, localizada em sua cidade-natal, um marco da arquitetura moderna e do Neoplasticismo.
>> Será que ele sofreu tanto como moi?!
>> Esquematização dos planos que compõem a casa.
>> Croqui.
>> Foto da Casa Schröder (não acredito que é a última vez que estou escrevendo esse maldito nome!!!)
sábado, julho 12
VOLUMES - EXPLORANDO MATERIAIS - Ato III
Agora a intenção era explorar diferentes materiais para confeccionar alguns tétris.
Optei por usar hörle 2mm, papel triplex 1mm e lâmina de acetato, para ter um efeito translúcido. Tudo foi colado com cola de isopor. Uma maravilha!!!
>> Fazendo com hörle. Descontei a espessura do papel para ter um encaixe perfeito. As partes que eram encaixadas por dentro tiveram que ter apoio (colocados nas bordas internas) para que a "tampa" não descesse.
>> Acetato. Muito mais fácil de trabalhar. É fácil de cortar e pode-se planificar o volume, facilitando a montagem do sólido final.
>> Os tétris prontos. Vários tipos de encaixe podem ser feitos entre eles.
RESULTADO
Depois de confecionar cubos, tétris, colar papéis, tirar fotos, editar, arrumar.. foi isso que sobrou da sala..
Pelo menos Cinderella me acompanhou nessa jornada.. Ah como queria aquela varinha mágica pra limpar tudo isso...
>> Lerê, lerê, lerêrêrêrêrê!
Optei por usar hörle 2mm, papel triplex 1mm e lâmina de acetato, para ter um efeito translúcido. Tudo foi colado com cola de isopor. Uma maravilha!!!
>> Fazendo com hörle. Descontei a espessura do papel para ter um encaixe perfeito. As partes que eram encaixadas por dentro tiveram que ter apoio (colocados nas bordas internas) para que a "tampa" não descesse.
>> Acetato. Muito mais fácil de trabalhar. É fácil de cortar e pode-se planificar o volume, facilitando a montagem do sólido final.
>> Os tétris prontos. Vários tipos de encaixe podem ser feitos entre eles.
RESULTADO
Depois de confecionar cubos, tétris, colar papéis, tirar fotos, editar, arrumar.. foi isso que sobrou da sala..
Pelo menos Cinderella me acompanhou nessa jornada.. Ah como queria aquela varinha mágica pra limpar tudo isso...
>> Lerê, lerê, lerêrêrêrêrê!
VOLUMES - POLIURETANO - Ato II
Depois de experimentar trabalhar em um material fácil de cortar como a espuma floral, passou-se a intervir em cubos feitos de poliuretano expandido. Este novo material mostrou-se muito melhor de ser trabalhado, já que era mais resistente e não esfarelava como o anterior, tendo um acabamento bem melhor.
>> O primeiro deu errado...mas foi só para mostrar o que não se podia fazer!! :-D
>> Agora sim!!!
>> Os cortes deveriam ser feitos com um único objetivo: partir de um ponto e, depois dos cortes, chegar ao mesmo. Capiche!?
>> O primeiro deu errado...mas foi só para mostrar o que não se podia fazer!! :-D
>> Agora sim!!!
>> Os cortes deveriam ser feitos com um único objetivo: partir de um ponto e, depois dos cortes, chegar ao mesmo. Capiche!?
VOLUMES - ESPONJA FLORAL - Ato I
A partir dessa etapa começamos a intervir em volumes, e não mais criar do zero uma estrutura ou outro volume qualquer.
Para ter uma visão tridimensional do esxercício a ser executado, construiu-se um cubo e dividiu-se ele em 27 cubos menores internos, gerados pela intersecção das linhas.
Isso ajudou a elaborar os cortes que seriam feitos nos cubos de esponja floral.
>> Cubo feito de palitos de churrasco, bolas de isopor e linha; passou-se tiras de papel para simular os cortes.
ESPONJA FLORAL
Tomando como base o cubo experimental, parti para os cortes na espuma. As faces dos cubos foram divididas em 9 partes.
>> Sabe aquela história de que a escultura já está ali dentro, é só tirar as sobras?.. mentira! Hehe
>> O primeiro não saiu como devia... Evolui então para os tétris.
>> Cubos em encaixe.
Para ter uma visão tridimensional do esxercício a ser executado, construiu-se um cubo e dividiu-se ele em 27 cubos menores internos, gerados pela intersecção das linhas.
Isso ajudou a elaborar os cortes que seriam feitos nos cubos de esponja floral.
>> Cubo feito de palitos de churrasco, bolas de isopor e linha; passou-se tiras de papel para simular os cortes.
ESPONJA FLORAL
Tomando como base o cubo experimental, parti para os cortes na espuma. As faces dos cubos foram divididas em 9 partes.
>> Sabe aquela história de que a escultura já está ali dentro, é só tirar as sobras?.. mentira! Hehe
>> O primeiro não saiu como devia... Evolui então para os tétris.
>> Cubos em encaixe.
ARAME E SOLDA - DEFORMAÇÃO DA ESTRUTURA - Ato IV
Após experimentar a soldagem em arames de mesmos tamanhos, agora deveria deformar a estrutura aplicando uma base com arames maiores ou menores. Fiz uma nova estrutura para este ato, porque a maquete anterior já estava soldada na sua base, e também porque não combinaria com sua forma acrescentar arames maiores, ficariam desproporcionais. O resultado foi uma estrutura apoiada em apenas dois pontos, sustentando treliças que contornavam um hexágono, formando uma estrela de seis pontas.
Em aula, expusemos as maquetes e a turma organizou-as em ordem de complexidade, acabamento entre outros pontos de avaliação.
Em aula, expusemos as maquetes e a turma organizou-as em ordem de complexidade, acabamento entre outros pontos de avaliação.
sexta-feira, maio 23
ESTRUTURAS COM ARAME E SOLDA - Ato III
Utilizando-se do conhecimento adquirido ao longo das experimentações do ato anterior a fim de se construir estruturas, agora deve-se materializar essas usando arame e solda. A estrutura deve ser composta apenas por tetraedros; o objeto deve ser apresentado em uma base de mdf ou qualquer outro material resistente de 30cm x 30cm.
>> Para soldar, utiliza-se pasta de solda para facilitar o trabalho, aparelho de solda, estanho, arame e alicate: após cortar o arame, passa-se a pasta na extremidade do mesmo, esquenta-se com o aparelho de solda, colocando o estanho neste para que faça a liga da solda. Para construir os tetraedros, primeiro forma-se um triângulo com ajuda de um molde; feito este, apóia-se os aremes que formarão o resto do tetraedro em um isopor ou esponja floral, para que fique na posição correta para soldar.
A MAQUETE PRONTA
>> A árvore foi feita com espoja de aço e arame.
>> A cobertura de alguns triângulos foi feita com filme plástico de PVC.
>> Os calungas são essenciais para determinar a escala do objeto, para colocá-lo em proporção. A estrutura foi erguida da base com pregos fixados na base e soldados no objeto.
>> Para soldar, utiliza-se pasta de solda para facilitar o trabalho, aparelho de solda, estanho, arame e alicate: após cortar o arame, passa-se a pasta na extremidade do mesmo, esquenta-se com o aparelho de solda, colocando o estanho neste para que faça a liga da solda. Para construir os tetraedros, primeiro forma-se um triângulo com ajuda de um molde; feito este, apóia-se os aremes que formarão o resto do tetraedro em um isopor ou esponja floral, para que fique na posição correta para soldar.
A MAQUETE PRONTA
>> A árvore foi feita com espoja de aço e arame.
>> A cobertura de alguns triângulos foi feita com filme plástico de PVC.
>> Os calungas são essenciais para determinar a escala do objeto, para colocá-lo em proporção. A estrutura foi erguida da base com pregos fixados na base e soldados no objeto.
Pontos e Linhas - Atos I e II
Os atos I e II ocorreram em duas aulas, com gradativo aumento de complexidade nos trabalhos e experimentação com novos materiais.
Ato I
Utilizando palitos de dente ou de churrasquinho, para fazer as linhas, e massinha de modelar ou esponja de floral, para fazer os nós, objetiva-se desenvolver estruturas geométricas, de faces triangulares e quadradas, aumentando o número de faces e a complexidade gradativamente.
>> Aqui utilizou-se palitos de dente e massinha de modelar para fixá-los.
Ato II
Agora utilizando-se outros materiais, continua-se desenvolvendo estruturas espaciais, mas agora explorando conceitos de tração e compressão.
>> Nessas estruturas usou-se canudos e massa de modelar.
Ato I
Utilizando palitos de dente ou de churrasquinho, para fazer as linhas, e massinha de modelar ou esponja de floral, para fazer os nós, objetiva-se desenvolver estruturas geométricas, de faces triangulares e quadradas, aumentando o número de faces e a complexidade gradativamente.
>> Aqui utilizou-se palitos de dente e massinha de modelar para fixá-los.
Ato II
Agora utilizando-se outros materiais, continua-se desenvolvendo estruturas espaciais, mas agora explorando conceitos de tração e compressão.
>> Nessas estruturas usou-se canudos e massa de modelar.
quinta-feira, maio 22
COLAGE - Ato V
Neste último ato de intervenção sobre o plano, deve-se inserir o objeto feito na etapa anterior e contextualizá-lo, ou seja, fazer com que se torne um elemento arquitetônico (edifício, estrutura, mobiliário). A maneira que essa proposta deve ser apresentada é através da técnica de colage , que consiste em recortar s imagem do objeto e inserí-la em uma paisagem ou ambiente, seja isso feito à mão ou com recursos do computador.
>> Então, após feitas as dobraduras, manipula-se o objeto para tomar a forma desejada.
>> Escolhe-se a forma desejada para fazer a colage, inserindo a imagem do objeto em uma paisagem existente. Deve-se tomar cuidado com as proporções, perspectiva e iluminação para ficar próximo da realidade da paisagem escolhida.
>> Contextualização, como elemento arquitetônico, através da técnica de colage.
>> Então, após feitas as dobraduras, manipula-se o objeto para tomar a forma desejada.
>> Escolhe-se a forma desejada para fazer a colage, inserindo a imagem do objeto em uma paisagem existente. Deve-se tomar cuidado com as proporções, perspectiva e iluminação para ficar próximo da realidade da paisagem escolhida.
>> Contextualização, como elemento arquitetônico, através da técnica de colage.
ESTRUTURA AUTOPORTANTE - Ato IV
Nesta etapa utiliza-se apenas vinco e dobra para transformar o plano de papel em estruturas volumétricas e portantes. Explora-se também outros materiais, para testar sua resistência, textura, facilidade para trabalhar entre outros aspectos. Utiliza-se aqui lápis, régua, diferentes tipos de papéis e alguma ferramenta para vincar (clips, ponta de lapiseira, etc., já que não se pode cortar, apenas marcar a linha de dobra).
Começa-se com uma estrutura simples, composta apenas por linhas paralelas.
>> Aqui utilisou-se papel colorplus, régua e laipiseira (obs: os vincos foram feitos com a ponta da lapiseira).
Em seguida, constói-se uma estrutura mais elaborada, composta de linhas paralelas verticais e diagonais.
>>Traçar linhas verticais paralelas e diagonais nos dois sentidos; os encontros das linhas formarão os nós. Quanto mais nós e mais próximos, mais trabalhosa será a dobradura. Com o auxílio da régua, vinca-se as linha de dobra. Em seguida, dobra-se as linhas verticais todas para um mesmo lado, e as diagonais para o lado oposto.. Isso criará um plano moldável, de modo que, com o manuseio das mãos, formará uma estrutura tridimensional.
>>Dobra-se nos vincos; as linhas verticais são empurradas para baixo e as diagonais para cima. É aconselhável começar a dobradura pelos cantos.
>> Os nós devem ficar todos na parte superior.
>> Estrutura autoportante, que faz alusão a um elemento arquitetônico.
Começa-se com uma estrutura simples, composta apenas por linhas paralelas.
>> Aqui utilisou-se papel colorplus, régua e laipiseira (obs: os vincos foram feitos com a ponta da lapiseira).
Em seguida, constói-se uma estrutura mais elaborada, composta de linhas paralelas verticais e diagonais.
>>Traçar linhas verticais paralelas e diagonais nos dois sentidos; os encontros das linhas formarão os nós. Quanto mais nós e mais próximos, mais trabalhosa será a dobradura. Com o auxílio da régua, vinca-se as linha de dobra. Em seguida, dobra-se as linhas verticais todas para um mesmo lado, e as diagonais para o lado oposto.. Isso criará um plano moldável, de modo que, com o manuseio das mãos, formará uma estrutura tridimensional.
>>Dobra-se nos vincos; as linhas verticais são empurradas para baixo e as diagonais para cima. É aconselhável começar a dobradura pelos cantos.
>> Os nós devem ficar todos na parte superior.
>> Estrutura autoportante, que faz alusão a um elemento arquitetônico.
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